quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Alckmin nega crise por mortes e fala em "campanha contra SP"

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quinta-feira que não existe uma crise na segurança pública do Estado como resultado de mais de uma centena de mortes por disparos de arma de fogo em homicídios na região metropolitana da capital, sendo 92 policiais militares desde o início do ano.

Citando a taxa de óbitos por 100 mil habitantes, disse que São Paulo tem "o melhor índice do Brasil" e que não levar isso em conta é uma "campanha contra o Estado". "O Estado tem tamanho de país! Aqui é maior que a Argentina! A região metropolitana é a terceira maior metrópole do mundo, aqui tem 22 milhões de pessoas. Então você tem que dar o devido... senão cria uma situação injusta, quase como uma campanha contra o Estado e isso não é possível", declarou nesta manhã após citar quantidade de homicídios versus população.

Para o governador, as mortes são a reação do crime contra as operações de combate ao tráfico de drogas e afirmou que a polícia não pode "deixar de cumprir seu papel" por causa desta reação. Ele afirma que a inteligência policial definiu 14 pontos estratégicos para conter a entrada de drogas e armas e disse que estas ações terão início nos próximos dias.

Alckmin fez as considerações ao ser questionado por jornalistas presentes ao evento de lançamento de um edital para a construção do prolongamento da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que deve ser aumentada desde Jurubatuba até a região de Parelheiros, no terminal Varginha. O governador tem encerrado as entrevistas coletivas logo após ser questionado sobre a onda de violência, sempre citando a operação conjunta da Polícia Civil com o governo federal, já em andamento.

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