domingo, 11 de novembro de 2012

'Angry Birds' revoluciona mercado de games e afeta gigantes

Há muito tempo, em uma galáxia nem tão distante, os games para celulares eram sinônimo de jogos pouco criativos, quase nada lucrativos e pobres de produção. Hoje, a história é diferente. Os games para dispositivos móveis se popularizaram e já tiram o sono das principais empresas do mercado de videogames para consoles, como as japonesas Nintendo e Sony, e a americana Microsoft. Projeções indicam que 2012 será o pior ano do segmento desde 2005. Depois da queda de 8% nas vendas em 2011, o setor de consoles deve amargar redução de 20% neste ano, segundo dados da NPD Group. O melhor exemplo do status alcançado pelos jogos para smartphones e tablets está no burburinho em torno do mais recente lançamento da franquia Angry Birds, na quinta-feira 8.

O novo jogo da desenvolvedora finlandesa Rovio é baseado na saga de ficção científica Star Wars. Nele, pássaros arremessados por estilingue encarnam heróis como Luke Skywalker e Han Solo. Já os porcos malvados fazem o papel de tropa do malévolo Império, comandado pelo temido Darth Vader. Mais que um simples divertimento, Angry Birds se tornou uma marca bilionária. Por meio de publicidade, downloads e licenciamento dos seus personagens para todo tipo de produto – canecas, bonecos, almofadas, entre outros –, a Rovio, avaliada em até US$ 9 bilhões, criou uma máquina de fazer dinheiro. Até parques temáticos ao redor do mundo estão nos planos. Mesmo antes de recorrer à força Jedi, a série já havia superado a marca de um bilhão de downloads.

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