Há muito tempo, em uma galáxia nem tão distante, os games para celulares
eram sinônimo de jogos pouco criativos, quase nada lucrativos e pobres
de produção. Hoje, a história é diferente. Os games para dispositivos
móveis se popularizaram e já tiram o sono das principais empresas do
mercado de videogames para consoles, como as japonesas Nintendo e Sony, e
a americana Microsoft. Projeções indicam que 2012 será o pior ano do
segmento desde 2005. Depois da queda de 8% nas vendas em 2011, o setor
de consoles deve amargar redução de 20% neste ano, segundo dados da NPD
Group. O melhor exemplo do status alcançado pelos jogos para smartphones
e tablets está no burburinho em torno do mais recente lançamento da
franquia Angry Birds, na quinta-feira 8.
O novo jogo da desenvolvedora finlandesa Rovio é baseado na saga de
ficção científica Star Wars. Nele, pássaros arremessados por estilingue
encarnam heróis como Luke Skywalker e Han Solo. Já os porcos malvados
fazem o papel de tropa do malévolo Império, comandado pelo temido Darth
Vader. Mais que um simples divertimento, Angry Birds se tornou uma marca
bilionária. Por meio de publicidade, downloads e licenciamento dos seus
personagens para todo tipo de produto – canecas, bonecos, almofadas,
entre outros –, a Rovio, avaliada em até US$ 9 bilhões, criou uma
máquina de fazer dinheiro. Até parques temáticos ao redor do mundo estão
nos planos. Mesmo antes de recorrer à força Jedi, a série já havia
superado a marca de um bilhão de downloads.

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