O Grupo Record se defendeu nesta
sexta-feira de notícias publicadas durante a semana sobre um possível
rombo milionário, que estaria obrigando a rede a cortar gastos, por meio
de demissões e redução de investimentos. De acordo com a companhia, a
reestruturação nos canais de notícias do grupo não tem relação com o
futuro da Record.
"Para restabelecer a
verdade, a Record reafirma seu desejo de investir em televisão aberta e
gratuita no Brasil. Um projeto sólido que vai seguir oferecendo uma
alternativa de qualidade para o telespectador e oportunidades para o
mercado publicitário", afirma a nota. A Record já definiu o cronograma
de programas para 2013, com novelas, reality shows e novos filmes.
De
acordo com informações do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do
Estado de São Paulo (SJSP), até a última quarta-feira foram demitidos 25
jornalistas da Record News, seis do portal R7 e mais oito diretores gerais do departamento de jornalismo do grupo. A companhia não confirma o número de demissões.
"No caso da Record News,
depois de cinco anos, a emissora redirecionou a sua programação para
ser estritamente noticiosa. Um formato que deve consolidar o canal com o
maior número de telespectadores no segmento", afirmou o grupo em nota.
A
principal novidade na Record News será a concentração quase total de
sua grade em telejornais. Ou seja, programas de entrevistas, como o
apresentado por Paulo Henrique Amorim e Edu Guedes, deixarão sua grade,
assim como outras atrações do gênero. A exceção vai para o Jornal da Record News,
comandado por Heródoto Barbeiro e com participação de comentaristas
como Ricardo Kotscho, que permanece em seu horário habitual.

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