Uma das primeiras a sair do prédio do Instituto Estadual de Educação, a vendedora Petra Maria Sanches, 25 anos, disse que "foi péssima" na redação. "O tema foi complicado, eu nem sequer havia lido nada a respeito disso", afirmou. "Pensei que seria algo sobre eleição, mensalão ou até redes sociais, como foi no ano passado. Fui péssima, não sabia o que escrever".
A jovem, que trabalha em um shopping de Florianópolis, destacou "não ter esperanças" de usar a nota para cursar Direito na UFSC, como planejava. "Pelo jeito, estarei ano que vem aqui outra vez. Não tenho como pagar uma universidade particular. Tinha muita esperança na redação", disse.
"Fiquei incomodado com o calor e esse tema esquisito só me deixou mais nervoso. Mas paciência, o negócio é torcer agora", afirmou Luís José Marcari, 19 anos, que tenta usar a nota do exame para buscar uma vaga no curso de Ciências da Computação. "Poderiam jogar no Enem um assunto mais atual, que os jovens estejam por dentro e os alunos pudessem escrever algo legal. Seria até melhor para os professores descobrirem quem escreve de verdade mesmo", completou.
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