Um assaltante que dizia pertencer à facção criminosa Primeiro Comando da
Capital (PCC) e que deveria matar 18 policiais militares a mando de
superiores foi morto na noite desta terça-feira em um confronto com PMs
em um bairro da região central de Presidente Prudente, a 565 km a oeste
da capital paulista.
No final da noite da terça-feira, o ladrão invadiu a residência de uma
família de policiais (um PM reformado, um investigador e uma escrivã) e
anunciou o roubo. "Ele disse que era presidiário, que estava de
'saidinha' e que foi ordenado a matar pelo menos 18 policiais, ou
morreria quando voltasse para a cadeia", disse uma das vítimas, que
relatou aos policiais que teve de se esconder dentro da piscina para não
ser vista.
Vizinhos que perceberam o movimento atípico na casa, acionaram a Polícia
Militar, que cercou a resdiência e conseguiu abordar o ladrão no
momento de sua saída.
"Ele estava armado com dois revólveres e, ao perceber a polícia, abriu
fogo. Houve o revide o assaltante foi alvejado no tórax e caiu ferido. O
Resgate do Corpo de Bombeiros foi acionado, mas quando chegou ao local o
ladrão já estava sem vida", declarou um morador das imediações que
preferiu não ser identificado.
O corpo do assaltante foi removido para o IML (Instituto Médico Legal) e
ainda aguarda a sua identificação. Um policial que participou da
ocorrência afirmou que o homem não portava nenhum tipo de documento, que
possui diversas tatuagens com indícios de ser arte rudimentar, sem
muita técnica, "daquelas antigas que eram picadas grosseiramente, com
uso de tinta de caneta esferográfica, tipicamente de interior de cadeia,
mas de muitos anos atrás", comentou o policial.
A observação pode ser indício de que o criminoso morto possui vida
pregressa no mundo do crime. Peritos da Polícia Científica do Instituto
de Criminalística ainda permanecem no local do crime para a coleta de
dados que deverão servir para as investigações sobre os fatos.
A ocorrência ainda não foi apresentada no plantão permanente da Delegacia Participativa.
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