O secretário de Acompanhamento
Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, afirmou
nesta quarta-feira haver uma defasagem no preço da gasolina equivalente a
7%, mas sustentou não haver decisão do governo sobre o reajuste.
Questionado
se a mistura do etanol à gasolina, atualmente em 20%, poderia ser
elevada para amenizar o efeito no preço praticado nas bombas, Silveira
disse que "se ocorrer, será quando entrar safra", a partir de abril. "É
bom aguardar para ter mais segurança sobre o abastecimento", justificou o
secretário.
Na terça-feira, o jornal O Estado de S. Paulo
publicou notícia informando que o governo deve elevar a gasolina em 7% e
o óleo diesel entre 4% e 5%. Silveira disse que "não há notícia de
data" para o reajuste dos preços dos combustíveis, mas que a defasagem
está na faixa da que foi informada pelo jornal.
Segundo
ele, o impacto do aumento dos combustíveis na inflação "vai depender do
ano e da intensidade". Silveira falou a jornalistas antes de participar
de seminário promovido pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade).

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