Em meio ao processo de criação de um partido para
viabilizar sua candidatura em 2014, a ex-ministra Marina Silva afirma
que nem o ex-presidente Lula nem a presidente Dilma Rousseff são
“imbatíveis”, apesar de seus altos índices de aprovação. “Não existem
fortes que não se enfraqueçam nem fracos que não se fortaleçam”, disse à
reportagem.
Segundo o último Datafolha, se as eleições
presidenciais fossem hoje, Lula ou Dilma seriam eleitos no primeiro
turno. As intenções de voto de Marina variam entre 13% e 18%, índice
próximo ao alcançado nas eleições presidenciais de 2010, quando ela
atingiu 19,3%, ou 19,6 milhões de votos.
Questionada sobre o lançamento de uma candidatura
para disputar a Presidência em 2014, ela diz que a decisão não é dela.
“Quem tem 18% das intenções de votos com certeza tem uma
responsabilidade grande com esse legado. Não fui candidata 'a priori'
nesses dois anos e não estou na condição de candidata 'a priori'.”
Sobre o novo partido, que ainda precisa da assinatura de cerca de 500
mil eleitores de nove Estados, ela diz que o processo está
“amadurecido”, sem dar detalhes.
Entre as pessoas com quem ela conversa para levar à
nova sigla estão o deputado José Antonio Reguffe (PDT-DF), o deputado
Walter Feldman (PSDB-SP) e a ex-senadora Heloisa Helena (PSOL-AL).
Legado verde De olho no capital eleitoral deixado por Marina,
integrantes da cúpula do PV pressionam o ex-deputado federal Fernando
Gabeira para se lançar como candidato à Presidência em 2014.
No dia 17, Gabeira será uma das estrelas do programa
do PV que vai ao ar em cadeia nacional de rádio e TV. Ele nega que
seja uma sinalização de que será candidato. “Há entre eles [do PV] essa
expectativa, mas é improvável”, disse.
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