Depois de 100 anos de emancipação política e de se destacar no Sul da
Bahia na oferta de ensino médio e de ensino superior, mantido por faculdades
privadas, o município de Itabuna, finalmente, vai sediar uma universidade
pública. A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSBA), deverá funcionar em
2014 e terá campus e reitoria em Itabuna. Para isso, a Comissão de Implantação já
recebeu do prefeito Claudevane Leite três sugestões de terrenos para funcionamento
da universidade. A UFSBA ofertará para Itabuna 2.550 vagas e um total de 18 mil
alunos em todas as cidades onde vierem ser instalados campi e colégios
universitários (Cunis).
O projeto da universidade está tramitando na Câmara dos Deputados e
pela importância de sua aprovação ainda neste semestre, o prefeito Claudevane
Leite e demais prefeitos da região irão a Brasília para reuniões com
parlamentares em busca de apoio.
Em reunião com a Comissão de Implantação da UFSBA, na Câmara de
Vereadores de Itabuna, no dia 18, Vane falou do seu encantamento com o modelo
inovador do projeto educacional proposto para a universidade. “Os nossos
estudantes vão ter uma facilidade muito maior agora. Itabuna foi privilegiada
depois de muita luta, mas isso também aumenta nossa responsabilidade para
atender a todos os requisitos estabelecidos” afirmou o prefeito. Segundo Vane,
depois da conquista da Ceplac e da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC),
este é o primeiro grande avanço para a região sul do Estado. O desejo é que
ocorra uma transformação social através dos projetos de extensão e do
compromisso da Universidade com a inclusão social.
Pelo projet, Itabuna sediará o
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Jorge Amado, que compreenderá
Ilhéus, Itacaré, Ubaitaba, Uruçuca, Ibicaraí, Camacan, Una e Canavieiras. Porto
Seguro será sede do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Sosígenes Costa,
que atenderá Belmonte, Guaratinga, Cabrália, Itabela e Eunápolis. Teixeira de Freitas sediará o Instituto de
Humanidades, Artes e Ciências Paulo Freire. Inicialmente
serão 26 cursos de formação geral, 12 bacharelados, 15 de tecnologia e 30
graduações.
O aluno da UFSBA poderá escolher áreas para estudo inicial e só depois
decidir o curso de especialidade. O coordenador da Comissão de Implantação,
professor Naomar Almeida Filho, destacou que os estudantes receberão dois
diplomas, um pelo curso geral e outro pela graduação específica. “Esse é um
modelo de educação diferenciada e no quadro docente o perfil do professor terá que
ser diferente” declarou. A professora Joana Guimarães, da comissão de
implantação, ressaltou que a universidade vai formar pessoas que sejam capazes
de resolver os problemas nas áreas em que a região é carente.
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