Nos primeiros dias, os trabalhos ficaram por conta das
provas e testemunhas. No segundo, a ré Dayanne do Carmo, ex-mulher de
Bruno, contou a sua versão no plenário. O ápice do julgamento,
entretanto, aconteceu no terceiro dia, com o depoimento do goleiro.
Por aproximadamente seis horas Bruno chorou bastante e
contou sua versão da história. Embora não tenha feito uma clara
confissão, o ex-atleta do Flamengo admitiu que “aceitou” que Eliza fosse
morta. No depoimento, ele contou como tudo supostamente aconteceu. Como
se conheceram, como foram os dias da gravidez, e ainda, como foi o dia
do crime.
“Ela falou que viajaria para São Paulo, resolver
problemas. Ela se despediu e foi embora. O Macarrão a levou para um
ponto de táxi. Horas depois eles voltaram, Luiz Henrique, Jorge e a
criança. Eu questionei o que estava acontecendo e o menor me contou. Ele
afirmou como tudo aconteceu, que Eliza foi levada para a casa de um
homem, ele perguntou se ela usava drogas e depois deu uma gravata nela, e
depois foi esquartejada. Eu chorei muito com isso”, disse em prantos.
Interrogado pela juíza por quanto tempo ficou “desesperado”, o
ex-arqueiro afirmou que foi aproximadamente por 1h30.
O depoimento de Bruno, no entanto, não surtiu efeito. A
imprensa questionou e o promotor Henry Vasconcelos confirmou que o réu
não fez nenhuma confissão.
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