Ao saber da notícia, amigos e colegas de trabalho da baiana lamentaram o ocorrido e relembraram situações vividas com ela ao longo de sua trajetória. A exemplo da atriz Tânia Tôko, que atualmente integra o elenco de 'Malhação', mas também fez parte do Bando ao lado de Auristela.
"As lembranças mais fortes que tenho de Auristela são as de quando ela entrou no grupo. E já fazia parte neste período, ficamos amigas e eu sempre dormia na residência universitária onde ela morava, no Canela, depois dos ensaios do bando. Pela manhã ela acordava mais cedo e pegava café e pão para nós duas, senão acabava logo", comentou Tânia.
A intérprete de Neuzão no filme 'O Paí, Ó' declarou ainda: "Foram momentos especiais, que ficaram ao longo desses anos marcados em meu coração. Uma mulher vencedora, que agora habita num outro plano de luz certamente".
Lyu aproveitou para fazer uma sugestão aos dirigentes do Bando: "Deveria fazer uma homenagem para ela. Ela dava sangue no teatro. Deveria voltar o 'O Paí, Ó'. Ela gostava tanto de fazer".
Sobre o enterro da amiga, que acontecerá na tarde desta quarta, em Alagoinhas, o ator disse que não poderá estar presente. "Estarei no Balé Folclórico da Bahia", explicou.
O diretor do Bando de Teatro Olodum, Márcio Meirelles, preferiu comentar sobre a morte de Auristela em sua página no Facebook.
"Ela se foi desta como quem sai de cena e n volta pros aplausos. Q são muitos por tudo q ela fez enquanto esteve entre nós (sic)", escreveu
Assim como Márcio, o grupo de percussão baiano Ilê Ayê também falou sobre a situação através da rede social. "A Bahia perdeu uma das suas maiores estrelas! A Família llê está muito triste com a passagem de Auristela e se solidariza com seus familiares e com o Bando De Teatro Olodum. Axé", postou.
Pouco antes de entrar nos estúdios para gravar a minissérie 'Entre Tapas & Beijos', o ator Érico Brás, que interpretou o taxista Reginaldo em 'O Paí, Ó, conversou com o iBahia e falou sobre o sentimento que fica com a perda da colega. "Até agora não caiu a ficha. É difícil porque além de colega ela era minha amiga pessoal. É sempre doloroso. Não sabemos a hora, mas está difícil de acreditar", pontuou.
Érico lembrou de alguns meses atrás, quando esteve em Salvador e passou no hospital para visitar Auristela. "Ela alegre, companheira amiga, tinha um carisma e simplicidade. Uma pessoal genial. Visitei ela antes do carnaval. Estava com vontade de ficar vivendo, mas não resistiu. Quando entrei no bando foi ela quem me recebeu, fizemos muitos trabalhos juntos", afirmou.
O baiano ressaltou ainda a importância da atriz no teatro baiano. "O Bando tem mulheres negras e cidadãs. Perder Auristela que era uma peça principal para o grupo é um buraco que se abre. Com certeza o teatro baiano perde muito com isso".

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