Um ano depois, pai de Kevin Espada ataca CBF e pede "explicações"

Com a morte do garoto Kevin Espada prestes a completar um ano no próximo dia 20 de fevereiro, o pai do menino morto por um sinalizador no jogo San José x Corinthians pela Libertadores, Limbert Beltrán, deu um depoimento ao jornal O Estado de S. Paulo em que ataca entidades como Conmebol e CBF e volta a pedir "explicações" pela tragédia. Segundo Beltrán, sua família ainda está se reconstruindo da perda de Kevin, mas ele não está preocupado com receber dinheiro. "O pior é saber que ninguém foi preso", lamenta ele.

Beltrán fez críticas à Conmebol - "a única coisa que recebi deles foi uma cópia da determinação que obrigava um minuto de silêncio nos jogos da Libertadores" -, à CBF - "pergunte para o Marin por que não cumpriu sua promessa de doar à minha família a renda do amistoso Bolívia x Brasil" - e ao Corinthians - "ofereceram US$ 200 mil e depois reduziram para US$ 50 mil". O pai de Kevin disse que não está reclamando da quantia, mas sim "da forma como depreciaram a vida do meu filho". Por fim, disse que perdeu o interesse por futebo, porque "quando acontece uma tragédia em um estádio, (os dirigentes e clubes) desaparecem. A responsabilidade nunca é de ninguém".