O cirurgião plástico Luiz Antônio de Lima afirmou que a dançarina de funk Mary Morena, 27 anos, que morreu após se submeter a duas cirurgias, tinha feito uso de anabolizantes e injetado silicone no glúteo e nas coxas. Para o médico, a informação omitida pela paciente poderia explicar por que ela não reagiu ao tentar ser reanimada na sala de recuperação da clínica.
"Mary teria feito um preenchimento na coxa e no glúteo com silicone liquido injetável, mesmo sabendo que era proibido, que não era próprio pra isso. Mas isso só laudo do IML pode ajudar a resolver", explicou Lima ao jornal Extra. Segundo ele, foi o namorado da dançarina, Wallace Alfredo Valadares, que revelou o uso de anabolizantes. Já Wallace nega que tenha passado essa informação ao médico.
Luiz Antônio afirmou ainda que todos os exames pré-operatórios foram feitos e tiveram resultado satisfatório. "Ela fez raio x no tórax, ultrassonografia da mama e do abdômen, fez o eletrocardiograma e foi liberada com o risco cirúrgico asa 1, que é o menor risco", afirmou.
A dançarina morreu após se submeter a uma lipoaspiração e à troca de prótese de silicone nos seios, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira. "Ela era vaidosa ao extremo. Se algo incomodasse, ela não media esforços para mudar. Nos últimos meses, ela parou de dançar por causa de dores no peito e queria muito trocar a prótese de 350 ml que tinha posto há um tempo. Era bem visível que uma ficou maior do que a outra e, por isso, ela estava juntando dinheiro para fazer esse pacote", conta Josiely Abysoluta, líder do grupo As Absolutas do Funk, no qual Mary chegou a dançar.
Márcia Mendes, mãe da dançarina disse ao Extra, nesta segunda-feira, que está aguardando o resultado do laudo do Instituto Médico-Legal (IML) que apontará as causas da morte de Mary. O caso está sendo investigada pela Polícia Civil.
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