A Polícia Civil identificou três traficantes como os autores da chacina ocorrida nesta quarta-feira (14), na localidade conhecida como Lígia Maria, no bairro de Marechal Rondon. Cinco pessoas, três delas da mesma família, foram assassinadas a tiros e tiveram os corpos carbonizados.
Segundo a polícia, os traficantes Denilson dos Santos Ribeiro, conhecido como DKA, Evandro de Oliveira Ramos, e outro de prenome Urso, identificados como os executores, e os líderes do tráfico na região, Índio e Roni, mandantes do crime, já tiveram as prisões solicitadas à Justiça.
Maria da Paixão Pereira, 65 anos, Jadaíra Pereira dos Santos, 28, e Jackson Pereira dos Santos, 27, seus filhos, e uma mulher ainda sem identificação, foram baleados e queimados, em um imóvel onde funcionava um terreiro de candomblé, no qual a família de Maria também residia.
A quinta vítima, Antônio Claudio dos Santos, 39, chegou a ser socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu, morrendo na manhã nesta quinta-feira (15).
A quinta vítima, Antônio Claudio dos Santos, 39, chegou a ser socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu, morrendo na manhã nesta quinta-feira (15).
Conforme apurado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), DKA, Urso, Evandro e um quarto homem chegaram ao local, a bordo de Gol prata, e passaram a efetuar disparos contra as vítimas, ateando fogo ao imóvel em seguida. De acordo com a Polícia Civil, Maria foi encontrada no sofá, abraçada à filha, ambas com os corpos parcialmente carbonizados. A outra mulher estava caída ao lado do sofá, e Jackson estava em um dos quartos.
Moradores da região conseguiram conter as chamas no imóvel e acionaram a polícia. Minutos depois, outro comparsa dos traficantes, apelidado de Bambam, chegou à casa da família vitimada, em uma motocicleta Honda CG 125, de placa JPL-8812, para conferir se o “serviço” havia sido feito.
Um dos filhos de Maria entrou em luta corporal com Bambam, ferindo-o com uma facada no ombro. A lâmina da faca chegou a quebrar e um pedaço ficar preso no corpo de Bambam, que fugiu sem levar a motocicleta.
Represália
A polícia trabalha com a hipótese de que a família foi executada em represália a prisão de três integrantes da quadrilha de Índio. Os três foram capturados no início da tarde de quarta-feira (14), durante uma operação conjunta do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), 4ª Delegacia Territorial (DT/São Caetano) e 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Pirajá), na localidade.
A polícia trabalha com a hipótese de que a família foi executada em represália a prisão de três integrantes da quadrilha de Índio. Os três foram capturados no início da tarde de quarta-feira (14), durante uma operação conjunta do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), 4ª Delegacia Territorial (DT/São Caetano) e 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Pirajá), na localidade.
O ex-policial militar Mauro Vinícius Soares, 34, que responde a inquérito por um homicídio ocorrido na região, está entre os presos. De acordo com a polícia, Mauro foi preso no momento em que prestava socorro, fornecendo algodão e remédios, ao traficante Daniel da Silva Marques, o Ajeita, 22, ferido na perna depois de envolver-se em um confronto com a polícia.
Ajeita e Daniel Freitas dos Santos, o Gordo, 22, comercializavam drogas em via pública e ao perceberem a aproximação da polícia, iniciaram uma troca de tiros. O primeiro teria se escondido na casa de Mauro e Gordo invadiu a casa de Maria, Jandaíra e Jackson, onde foi localizado e preso minutos depois.
A polícia encontrou com os traficantes 196 trouxinhas de maconha, 154 papelotes de cocaína, 70 pedras de crack, celulares, uma capa para colete antibalístico, um coldre, munições para calibre 9mm, material para embalagem da droga, cadernetas com anotações referentes a movimentação do tráfico e uma mochila preta.
Mauro,“Ajeita e Gordo foram conduzidos à 4ª Delegacia Territorial (DT/São Caetano) e autuados em flagrante por tráfico, associação para o tráfico, tentativa de homicídio e porte ilegal de munição de uso restrito.
O ex-PM responde a um inquérito no DHPP, pela morte de Jeilton Silva dos Santos, e passou a trabalhar como segurança da quadrilha de Índio, segundo a Polícia Civil.
O ex-PM responde a um inquérito no DHPP, pela morte de Jeilton Silva dos Santos, e passou a trabalhar como segurança da quadrilha de Índio, segundo a Polícia Civil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário