A Fifa garantiu, nesta quarta-feira, que não cogita mudar o horário de nenhuma partida da Copa do Mundo. Foi uma resposta à Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), que entrou com uma ação judicial contra a entidade pedindo a alteração de 24 jogos da competição marcados para começar às 13 horas.
De acordo com a Fifa, porém, foram gastos aproximadamente dois anos analisando o horário de início de partidas para o Mundial no Brasil e sempre se levou em consideração a saúde dos atletas.
A ação do sindicato se baseia em um estudo científico realizado no ano passado que comprovaria os malefícios das altas temperaturas sobre o organismo dos jogadores. Entre junho e julho do ano passado (mesmo período da Copa), foram realizados quatro jogos-teste com atletas profissionais em Manaus, Brasília, Fortaleza e São Paulo às 13 e às 15 horas. Os atletas ingeriram uma cápsula com um sensor térmico e um aparelho media a temperatura corporal em diversos momentos do jogo. A pesquisa foi coordenada pelo fisiologista Turíbio Leite de Barros, um dos mais renomados especialistas brasileiros em Fisiologia do Exercício. “Os médicos da Fifa estão sempre monitorando com cuidado todas as sedes durante qualquer competição da Fifa para proteger a saúde dos atletas”, respondeu a entidade, em comunicado divulgado nesta quarta-feira, em que também promete que a realização de paradas técnicas, alternativa apresentada pelo sindicato, será considerada jogo a jogo. “Paradas técnicas mandatórias e oficiais não serão preestabelecidas”, garante a Fifa.
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