O golpista se passava por diretor do núcleo de teledramaturgia da Rede Globo e iludida as pessoas que sonhavam em trabalhar na emissora. Ele foi preso por estelionato e uso de documento falso na pensão onde morava, no Bairro Alto, em Curitiba. De acordo com as investigações, ele agia há pelos menos seis meses na capital.
Lucy Todeschini, proprietária da pensão, contou que ele era muito convincente. No local, moram 14 pessoas e várias delas foram enganadas por Marcelo. A enteada de Lucy também caiu no golpe.
O analista de sistemas Ricardo Ruas da Silva também foi vítima de Marcelo. Ele sonhava com uma vaga na área de informática da emissora e chegou a pagar mais de R$ 1500 para o golpista.
Marcelo tinha crachás, holerites, contratos e outros documentos falsos que comprovariam que ele era funcionário da Globo responsável pela seleção de atores e figurantes para participação em telenovelas, minisséries, programas de auditório, reality shows e até mesmo em um programa especial, que segundo ele, seria produzido somente para transmissão no Paraná. Uma das vítimas chegou a pagar R$ 15 mil para o golpista, acreditando que seria chamada para participar de uma produção global.
O golpista vai responder por falsificação de documento e estelionato.
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