terça-feira, 20 de novembro de 2012

Após toque de recolher, operação da PM intensifica policiamento


Uma operação da Polícia Militar intensifica o policiamento no bairro de Pernambués na manhã desta terça-feira (20). De acordo com informações da polícia, 125 PMs do Esquadrão Águia, Batalhão de Choque, do Esquadrão de Polícia Montada, da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Pernambués), do Grupamento Gêmeos, Operação Apolo e da Polícia de Rondas Especiais (Rondesp), além de um helicóptero do Grupamento Aéreo (Graer) realizam rondas e abordagens preventivas na região.
O objetivo da operação é aumentar a segurança nas localidades da Saramandaia, Jardim Brasília, Baixa do Manu e no final de linha do Pernambués, além da avenida Luís Eduardo Magalhães. 

Tráfico ordena toque de recolher no bairro de Pernambués
"A imagem era de uma cidade fantasma: tudo fechado e pouca gente circulando na rua com medo. Os moradores estavam assustados”. A descrição é do tenente das Rondas Especiais da Polícia Militar (Rondesp), Leonardo de Oliveira Chaves, sobre o clima em Pernambués ontem pela manhã quando ele chegou na localidade Baixa do Manu depois que traficantes da região ordenaram toque de recolher.
Durante todo o dia, circularam pelo bairro viaturas das polícias civil e militar. Apesar disso, muitas lojas — mesmo as do final de linha do bairro que ficam no acesso para a Baixa do Manú — fecharam as portas mais cedo ou sequer abriram. “Vou fechar porque já veio o recado lá de baixo mandando fechar senão ia rolar prejuízo”, contou um comerciante ontem às 16h30, duas horas antes do horário normal de fechar. Na localidade há escolas infantis além de estabelecimentos comerciais que ficaram fechados na maior parte do dia.
A ordem dos traficantes para restringir o deslocamento de pessoas, segundo moradores e comerciantes, começou a circular na tarde de domingo depois que Davi Conceição Lima, 25 anos, foi morto em um bar na rua da Legalidade, na Baixa do Manú. Moradores contam que Davi seria integrante de uma facção criminosa rival do traficante Babalú (que atua na Baixa da Nanã) e teria interesse em assumir o comando do tráfico na região da Horta e Alto do Cruzeiro — região mais próxima da avenida Paralela.
“Minhas duas filhas estudam aqui e eu trabalho lá em cima. Não saí de casa porque disseram que quem subisse ia pra vala”, contou, por telefone, um morador da localidade da Horta. Depois da morte de Davi no domingo, moradores foram impedidos de descer a rua até 18h. “Um funcionário saiu do trabalho 13h e não foi pra casa porque mandaram ele voltar”, conta um comerciante. Informações do CORREIO.

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