O advogado Lucio Adolfo, que passou a defender o ex-goleiro do
Flamengo Bruno Fernandes de Souza, disse, nesta quarta-feira, que foi
informado pela direção da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, que
"por prevenção foram retirados alguns pertences pessoais da cela de
Bruno". Na tarde de hoje, o julgamento de dois réus acusados de
participação no desaparecimento da ex-amante do atleta Eliza Samudio
chegou a ser interrompido depois que a juíza do caso foi informada que o
goleiro teria cometido suicídio na prisão. Minutos depois, foi
confirmado que tudo não passou de um boato.
Adolfo disse que devido ao excesso de informações desencontradas e
também muito tumulto em torno do caso, não soube informar que objetos
foram retirados. O defensor se encontrou com Bruno pela manhã e revelou
que ele ficou "angustiado e decepcionado" com o depoimento de Luiz
Henrique Ferreira Romão. Macarrão acusou Bruno de ser o mandante do
crime. Apesar dos boatos de suicídio e da angústia do cliente, Lucio
Adolfo afirmou que não teme que Bruno tente se matar.
A Secretaria de Estado de Defesa Social, responsável pelas
penitenciárias mineiras, negou que os objetos pessoais de Bruno tenham
sido recolhidos e reafirmou que o goleiro está bem e que não houve
tentativa de suicídio.
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