A Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna
(Fasi) iniciou pelo Pronto Socorro do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães um
faxinaço para mudar a realidade de abandono deixada pelos ex-gestores da
unidade e que prejudicava moradores locais e de mais de 100 municípios do sul e
extremo sul da Bahia. Estão sendo feitas a limpeza geral dos banheiros, sala de
espera, recepção e das enfermarias verde e vermelha do setor de emergências. Os
serviços oferecidos foram transferidos para um espaço dentro do próprio
hospital, sem prejuízo ao atendimento da população.
As intervenções no Pronto Socorro incluem a eliminação
das infiltrações, reparos no piso e no teto, conserto das redes hidráulica e
elétrica; substituição de caixões e portas; troca de vasos sanitários e
lâmpadas, retoque e pinturas das paredes. Além disso, foram retiradas toneladas
de equipamentos sucateados e enferrujados e mobiliários sem condições de uso.
Parte do material está sendo recuperada na oficina da unidade pelos
colaboradores da Hospital.
O presidente da Fasi, médico Paulo Bicalho, disse
que antes mesmo da conclusão do faxinaço foram melhorados os serviços de
nutrição que funcionavam em uma área inadequada e com piso quebrado, câmaras frias
e fogões danificados e panelas amassadas por anos de uso. A melhoria no
Hospital de Base está sendo feita com investimentos da prefeitura e com apoio
de setores da comunidade, que têm feito doação em serviços.
Mais
melhorias
Paulo Bicalho explica que as intervenções começaram
pelo Pronto Socorro porque a unidade estava sem a mínima condição de uso, já
que está completamente sucateada. O Hospital de Base é o único público no sul
da Bahia a oferecer serviços importantes, como de ortopedia e neurocirurgia,
que são disponibilizados gratuitamente pelo SUS. É mantido pelo Município em
parceria com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).
O presidente da Fasi afirma que já está sendo
feito um planejamento para promover intervenções de engenharia em todos os
setores do Hospital de Base, principalmente no Centro Cirúrgico e Centro de
Terapia Intensiva (CTI), que também necessitam de serviços de reforma das
instalações. Bicalho assegura que a segunda
etapa será executada ainda no decorrer deste ano. Na unidade são feitos em
média 450 atendimentos diariamente e 1.600 internamentos por mês.

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