segunda-feira, 18 de março de 2013

Representantes da Macrorregião Sul debatem implantação das redes de atenção à saúde

Representantes dos municípios que compõem a Região Macro-Sul participaram na manhã desta segunda-feira (18), no auditório da Faculdade Madre Thaís, em Ilhéus, da abertura da Oficina de Implantação da Rede de Atenção à Saúde (Ras). Promovido pela secretaria estadual de Saúde (Sesab), o evento se estenderá até a tarde desta terça-feira (19) com o objetivo de debater as principais dificuldades dos gestores municipais no que tange à implementação das redes temáticas voltadas para o surgimento de uma atenção contínua, integral, responsável e de qualidade.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) trabalha com cinco redes: rede de cegonha (voltada para o atendimento materno-infantil), rede de urgência e emergência, rede de atenção psicossocial, rede de atenção à pessoa com deficiência e rede de atenção às pessoas com doenças crônicas. “Desde 2010, o Ministério da Saúde vem publicando a portaria 4279 com o objetivo de organizar o sistema único em redes de atenção. A proposta de encontros como esse é identificar problemas que, por ventura, estejam dificultando a implantação dessas redes com vistas à formatação de uma atenção integral à saúde dos usuários”, diz Joseane Alves, do Ministério da Saúde, presente ao evento.
De acordo com Liliane Mascarenhas, diretora de Gestão de Cuidado à Saúde da Sesab, atualmente, a Bahia encontra-se dividida em nove macrorregiões. “A exemplo das demais, a macrorregião sul é composta por microrregiões, representadas por Ilhéus, Itabuna, Jequié e Valença. Ao todo, estas microrregiões congregam 67 municípios”, explica a diretora, acrescentando que, com a criação dessas divisões territoriais, a proposta do SUS foi tornar as cidades e regiões mais resolutivas.
Durante a abertura da oficina, a coordenadora da 6ª Dires, Sonilda Melo, chamou atenção para a importância do evento reunir representantes dos níveis municipal, estadual e federal. Já a secretária de Saúde de Itacaré e vice-presidente do Cosems (Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Estado da Bahia), Stela Souza, lembrou que “não adianta pensarmos nos procedimentos de média e alta complexidade se, antes, não formos capazes de estruturar, verdadeiramente, a atenção básica. Por isso, a importância e a necessidade de que a atenção básica seja o esteio de todo esse processo”, defendeu.

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