A Divisão de Vigilância Sanitária
da Secretaria Municipal de Saúde interditou, na manhã desta sexta-feira (22),
uma fábrica de salgados que funcionava clandestinamente no bairro do São
Caetano. O local foi considerado pelos fiscais da vigilância, como “uma fábrica
de fazer doença e um atentado à saúde pública”.
A
falta de higiene nas instalações físicas, no fogão, nas mesas, paredes e piso,
bem como a falta de equipamentos de refrigeração e de condicionamento dos
salgados fabricados, como pastéis e coxinhas, e ainda funcionários trabalhando
sem equipamentos de proteção individual, foram alguns dos motivos que levaram
os fiscais da Vigilância a interditarem a fábrica.
No
mesmo local, também foram apreendidos cerca de 120 quilos de mussarela sem selo
de identificação e várias barras de fermento com prazo de validade vencido.
Também foram recolhidos cerca de 100 litros de óleo saturado, que eram guardados
e reutilizados na fritura dos salgados.
Durante
a vistoria, o coordenador da Vigilância Sanitária, Antônio Carlos Carvalho,
explicou ao proprietário que um estabelecimento dessa natureza jamais poderia
funcionar, pela falta de higiene verificada tanto na área de seleção dos
produtos, quanto no preparo e armazenamento dos salgados.
Lembrou
que o dono do estabelecimento lida com produtos amplamente consumidos pela
população e por isso deveria conhecer as
normas de higiene sanitária. “Com certeza se a população conhecesse a origem e
como é preparado deixaria de consumir imediatamente”.
Carvalho
disse que não é pretensão punir empresários, vendedores ambulantes ou donos de
fabricas como a que foi interditada, mas assegurar aos estabelecimentos que
funcionem de acordo com as normas de higiene exigidas pelo Ministério da Saúde
e garantindo com isso, que a população consuma produtos de qualidade.
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