A Polícia Civil de São Paulo divulgou a imagem de Diego
Rocha Freitas Campos, 20 anos, apontado pelos comparsas como o autor do
disparo que matou um menino boliviano de 5 anos, na madrugada de
sexta-feira, na zona leste da capital paulista. No mesmo dia do crime,
quatro suspeitos foram detidos para averiguação e pelo menos um deles
confessou ter participado do crime. Outro suspeito também permaneceu
detido na delegacia.
O crime ocorreu na madrugada de quinta para sexta-feira
quando seis assaltantes entraram em uma residência de famílias
bolivianas em São Mateus. Exigindo dinheiro, os moradores entregaram R$
4,5 mil ao grupo que, insatisfeito, persistiu no assalto. Assustado com a
situação, Brayan começou a chorar e foi baleado e morto por um dos
invasores. Segundo a polícia civil, os detidos tem histórico de ataques
contra as mesmas vítimas e provavelmente obtiveram informação de que
naquela noite os bolivianos estariam na posse de dinheiro em espécie.
Neste domingo, a Polícia apreendeu um adolescente de 17
anos, também suspeito de participar do crime. Com ele, a polícia
encontrou parte dos R$ 4,5 mil roubados no assalto. Os detidos que
detalharam a dinâmica do crime, apontando Diego como o autor do disparo.
O quinto integrante da quadrilha, Wesley Soares Pedroso,
19 anos, também está sendo procurado e está com Diego, segundo a
polícia. Eles chegaram a ser localizados e perseguidos ontem, mas
conseguiram fugir.
Segundo o delegado Antonio Mestre Junior, todos os integrantes da quadrilha moram em São Mateus, bairro onde ocorreu o crime. “São ladrões contumazes, que confessaram que tinham conhecimento que os bolivianos não costumam usar bancos e deixam dentro de casa o pouco dinheiro que eles recebem. Mais que isso, havia a informação entre eles que haveria dinheiro e, mesmo com a morte da criança, na manhã seguinte, já tinham combinado de fazer a partilha do dinheiro”, disse.
Segundo o delegado Antonio Mestre Junior, todos os integrantes da quadrilha moram em São Mateus, bairro onde ocorreu o crime. “São ladrões contumazes, que confessaram que tinham conhecimento que os bolivianos não costumam usar bancos e deixam dentro de casa o pouco dinheiro que eles recebem. Mais que isso, havia a informação entre eles que haveria dinheiro e, mesmo com a morte da criança, na manhã seguinte, já tinham combinado de fazer a partilha do dinheiro”, disse.
Diego fugiu da cadeia no ano passado, onde cumpria pena
por roubo. Os demais também têm passagem pela Fundação Centro de
Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Casa), também por roubo de
carro.
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