O
presidente da CBF, José Maria Marin, não vai depôr no Ministério
Público do Consumidor. A entidade vai mandar um representante do
dirigente para conversar com o promotor Roberto Senise Lisboa. E, ao
ouvir que a Confederação deveria incluir a Portuguesa de Desportos na
Série A do Campeonato Brasileiro deste ano, a resposta será “não”.
Segundo
Carlos Miguel Aidar, advogado cujo escirtório foi contratado por Marin
para atuar neste caso, defende que seja acatada a pena determinada pelo
Superior Tribunal de Justiça Desportiva que tirou quatro pontos da
Portuguesa, o que leva a equipe paulista para a Série B do Brasileiro. O
clube foi castigado por ter colocado o jogador Hévertos – suspenso pelo
STJD – na partida contra o Grêmio, na última rodada do torneio nacional
em 2013.
A estratégia jurídica adotada pela CBF é a
de cassar as liminares que foram concedidas, a pedido de ações
impetradas por torcedores da Lusa. Faltam ainda derrubar as liminares
mais recentes. Nelas, o juiz Marcello do Amaral
Perino,da 42ª Vara Civel, dterminou também que a CBF pague uma multa de
R$ 500 mil para cobrir os prejuízos causados à Portuguesa.
“Eles
concedem as liminares e nós vamos cassando”, disse Aidar que também é
candidato a presidente do São Paulo.”É, deixe que eles achem assim. Eu
também vou ganhar na megasena”, afirmou o vice-presidente jurídico da
Lusa, Orlando Cordeiro de Barros.
Sem a concordância da Confederação em
desconsiderar a decisão do STJD, o promotor Roberto Senise Leitão vai
entrar com uma Ação Civil Pública obrigando a CBF a reintegrar a
Portuguesa.
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