segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Marin não vai depor no MP e CBF vai dizer que seguirá punição do STJD à Portuguesa

O presidente da CBF, José Maria Marin, não vai depôr no Ministério Público do Consumidor. A entidade vai mandar um representante do dirigente para conversar com o promotor Roberto Senise Lisboa. E, ao ouvir que a Confederação deveria incluir a Portuguesa de Desportos na Série A do Campeonato Brasileiro deste ano, a resposta será “não”.

Segundo Carlos Miguel Aidar, advogado cujo escirtório foi contratado por Marin para atuar neste caso, defende que seja acatada a pena determinada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva que tirou quatro pontos da Portuguesa, o que leva a equipe paulista para a Série B do Brasileiro. O clube foi castigado por ter colocado o jogador Hévertos – suspenso pelo STJD – na partida contra o Grêmio, na última rodada do torneio nacional em 2013.

A estratégia jurídica adotada pela CBF é a de cassar as liminares que foram concedidas, a pedido de ações impetradas por torcedores da Lusa. Faltam ainda derrubar as liminares mais recentes. Nelas, o juiz Marcello do Amaral Perino,da 42ª Vara Civel, dterminou também que a CBF pague uma multa de R$ 500 mil para cobrir os prejuízos causados à Portuguesa.

Eles concedem as liminares e nós vamos cassando”, disse Aidar que também é candidato a presidente do São Paulo.”É, deixe que eles achem assim. Eu também vou ganhar na megasena”, afirmou o vice-presidente jurídico da Lusa, Orlando Cordeiro de Barros.

Sem a concordância da Confederação em desconsiderar a decisão do STJD, o promotor Roberto Senise Leitão vai entrar com uma Ação Civil Pública obrigando a CBF a reintegrar a Portuguesa.

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