A
nota divulgada através do site oficial da agremiação já começa em tom
crítico a Neto. O Palmeiras se defende da informação de vetar jogadores e
diz que a ação, confirmada na nota, foi uma forma de proteger o clube e
a torcida de "constrangimentos e informações inverídicas
recorrentemente divulgadas pelo apresentador".
Durante o fim do programa Donos da Bola desta quarta, Neto atacou a atitude da assessoria palmeirense, a qual chamou de exercer uma "ditadura".
"A diretoria
do Palmeiras através do presidente Paulo Nobre e do assessor Fernando
Mello, que já foi do Kia (Joorabchian) durante muito tempo, vetou a
participação de jogadores do clube no nosso programa. Em respeito
à enorme torcida palmeirense, continuaremos opinando e lutando contra a
censura imposta por quem hoje governa o Palmeiras. O 'Donos da Bola' não
é refém de clube nenhum, muito pelo contrário, sempre vai colocar
atletas de todas as equipes aqui como sempre fizemos. Então parabéns
pela ditadura", leu o apresentador.
Em
resposta, o Palmeiras acusou o ex-jogador de uma série de tentativas de
criar "informações falsas e factoides que só serviriam para tumultuar o
ambiente de tranquilidade vivido no clube" desde o início da gestão de
Paulo Nobre. O time alviverde ainda alega ser vítima de "ataques
gratuitos, sensacionalistas, irresponsáveis e deselegantes" do
apresentador.
No
ataque contra Neto, a equipe da capital paulista ainda lembra um caso
da fase final da Série B, chamado na nota oficial de uma das "barrigas
jornalísticas" do ídolo corintiano. Na época, o apresentador anunciou
que o treinador Vanderlei Luxemburgo seria contratado pela equipe
alviverde.
A assessoria diz que confrontou o ex-jogador, que teria pedido a presença de Paulo Nobre no programa. Os responsáveis pela comunicação do clube negaram a requisição, sob a afirmação de que não querem ver o Palmeiras ser tratado como "um trampolim para um anedótico programa de TV obter audiência a qualquer custo".

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