"Estamos afim de uma greve, sim. Estamos bastante chocados com o que aconteceu e também analisamos que isso pode se tornar muito mais sério do que parece", considerou Pinella. "Até agora pouco, havia ameaças, mas nunca de jogador ser apanhado pelo pescoço no treinamento. Isso pode tomar outra proporção e até causar a perda de vidas. Torcedores entraram armados de paus, facas e pedras. Quem entra assim não entra para conversar", lembrou o vice-presidente.
Internamente, funcionários do Corinthians se mostraram
indignados pela postura da Polícia Militar durante a ação do último
sábado. A PM se limitou a proteger os jogadores e, amigavelmente,
retirar os invasores. No Boletim de Ocorrência registrado, a tenente Ana
Paula Martins citou só um dos mais de 100 torcedores presentes e também
não houve presos.
"A obrigação de proteger é do clube. Em seus domínios,
dar a segurança. E em segundo lugar, da Secretaria de Segurança Pública.
É caso de polícia", lembra Luís Eduardo Pinella, zagueiro do
Corinthians na década de 80, com reclamações à passividade da Polícia
Militar. "A polícia esteve lá. Houveram diversas situações para levar
todos presos. É para cobrar uma postura mais enérgica. Houve formação de
quadrilha e tentativa de homicídio", citou.
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