A Copa do Mundo veio, paralisou o futebol e inverteu a escala de preocupações da Gávea. Se no primeiro semestre os torcedores arrancavam cabelos com as falhas sucessivas da zaga e pulavam de alegria com o Império do Amor na frente, agora ocorre justamente o contrário. Segurança na defesa e inoperância do ataque tiram o sono dos rubro-negros.
Depois da Copa do Mundo, o Flamengo voltou a campo sem os badalados Adriano e Vagner Love. Só eles haviam marcado 38 gols em 2010. Mas as comemorações foram embora. Após a Copa do Mundo, foram míseros três gols assinalados em cinco partidas. Mas só dois de atacantes, com Paulo Sérgio diante do Botafogo e Diego Maurício contra o Avaí. A má fase ficou refletida no clássico contra o Vasco, quando o time teve boas chances de marcar sobre o arquirrival e falhou.
– Algumas coisas têm de ser valorizadas. A defesa é a melhor pós-Copa, com dois gols sofridos em cinco jogos. É fruto de muito trabalho.
Criamos oportunidades que não foram convertidas, mas fiquei satisfeito com a postura da equipe – disse o técnico Rogério Lourenço.
De fato, o treinador tem razão. No primeiro semestre, a defesa se tornou uma peneira e foi um dos principais motivos para a eliminação na Libertadores, já que o time sofreu três gols em pleno Maracanã na partida de ida contra a Universidad de Chile, pelas quartas de final. Com o problema resolvido, o Flamengo de Val Baiano e Borja no ataque parece ser mesmo um cobertor curto.
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