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No futebol, ressaca e alegria correm em lados opostos do gramado. Quem vence, bebe para comemorar e, no dia seguinte, veste novamente o manto para mostrar toda a sua alegria. Quem perde, bebe para esquecer e, muitas vezes, veste o manto apenas para se impor e não levar tanta escaldação.
E com o Vitória perdendo o título na noite de quarta-feira, Salvador amanheceu assim, separada. Foi assim que a fuga da tão sonhada estrela e a primeira página do CORREIO de ontem se tornaram o assunto que arrebatou os amantes do futebol na capital baiana.
Na mão direita o exemplar do CORREIO e o semblante fechado. A apresentação era do atacante Kléber Pereira, mas o presidente do Vitória, Alexi Portela Júnior, pediu a palavra assim que o novo jogador acabou de responder às perguntas. O dirigente aproveitou os microfones e reclamou da capa que considerou desrespeitosa ao Vitória. “Gozação tudo bem, não tem problema nenhum. Mas tem que respeitar a instituição. Colocar o escudo do clube desse jeito, eu não vou aceitar. Desvirtuando o símbolo do clube, isso é um absurdo”. Horas depois, a nota de repúdio que prometera no discurso estava publicada no site oficial do Vitória.
O manifesto sustenta que o jornal “de forma jocosa tentou denegrir a imagem desta gloriosa agremiação, menosprezando o sentimento da imensa nação rubro-negra” e opina que o veículo “deveria valorizar mais um capítulo importante da história do clube”. O presidente rubro-negro lamentou o que qualifica como preconceito. “A gente fala do preconceito com o Nordeste. E enquanto a imprensa do Brasil todo está valorizando o Vitória, esse jornal daqui faz isso”, disse.
NOTA DA REDAÇÃO DO JORNAL: O CORREIO respeita as críticas e opiniões da diretoria do Vitória, mas se reserva o direito de decidir qual a forma adequada de abordar em suas páginas um jogo de futebol.
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