O diretor do hospital Manoel Novaes, localizado em Itabuna, no sul do estado, afirmou que o bebê desaparecido após um aborto espontâneo em Ipiaú já foi enterrado. Segundo nota divulgada nesta segunda-feira (02) pelo pediatra Jaime Nascimento, a criança chegou à unidade de saúde às 16h51 do dia 27, mesma data em que a Fabrícia Pires dos Santos, de 22 anos, passou por um aborto espontâneo na emergência do Hospital Geral de Ipiaú, sem saber que estava grávida.
Ainda segundo a nota do diretor-médico, o feto pesava 415 gramas e não havia abertura de fenda que dá forma às pálpebras. O médico que atendeu à família teria informado sobre a “inviabilidade” da “sobrevivência” do feto. A morte foi registrada por volta das 20h40, horário em que, ainda segundo a nota, o corpo foi conduzido para local destinado à finalidade de recolhimento de tecidos fetais e restos placentários, no próprio hospital. O diretor informou que, seguindo critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, “foi o feto classificado como produto de abortamento, portanto não cabendo registro civil ou emissão de Atestado de Óbito”.
A família informa que não foi comunicada sobre a morte da menina, que chegou a ser chamada de Larissa Pires dos Santos Querino. Segundo Valdelice Pires, mãe de Fabrícia, a morte só foi informada no último dia 30 - sábado - quando ela foi ao hospital. Ainda assim, antes de saber que a neta não havia sobrevivido, Valdelice afirma que uma funcionária chegou a lhe dizer que o bebê teria recebido alta.
O caso está sendo investigado pela 1ª delegacia da Polícia Civil de itabuna. A delegada responsável pelo caso, Cione porto, já colheu depoimentos da família e ainda esta semana ouvirá o enfermeiro que participou da transferência da criança de Ipiaú para Itabuna, além do motorista da ambulância.
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