terça-feira, 3 de agosto de 2010

Souto defende ações emergenciais de preservação da vida em Ituberá


A ocorrência de 56 homicídios nos últimos meses na região de Valença demonstra que a violência se espalha pelo interior do estado, não se restringindo apenas à Região Metropolitana de Salvador (RMS). Para Souto, a interiorização da criminalidade é o resultado do fracasso da política de segurança pública adotada pelo governo Wagner, comprovada por dados divulgados no último final de semana pela própria Secretaria de Segurança Pública. Em comparação feita entre os cinco primeiros meses deste ano e de 2009, o interior da Bahia apresentou aumento de 18,4% nos índices de homicídio.

“O atual governo, em três anos e sete meses, não levou a sério a questão da segurança pública na Bahia, e o resultado é trágico. São mais de quinze mil homicídios no período. Diante desse quadro, ao invés de priorizar o setor, em 2009, o governo preferiu gastar em propaganda algo em torno de R$ 110 milhões, valor quase cinco vezes superior aos investimentos em segurança”, disse Paulo Souto, nesta segunda-feira (02), durante evento em Ituberá.

O candidato ao governo do estado pela coligação “A Bahia Merece Mais” (DEM/PSDB), esteve acompanhado do postulante ao Senado, José Carlos Aleluia, da candidata a suplente de senador, Diana Farias, do deputado federal Luiz Carreira, do deputado estadual Heraldo Rocha, do ex-prefeito Almir Costa, além do presidente da Câmara de Vereadores, Antonio Leite, e do vereador Elinaldo.


Para Paulo Souto, é preciso devolver a tranquilidade aos baianos. “Para isso, propomos planos e ações emergenciais e permanentes de preservação da vida, prevenção à criminalidade, repressão ao crime organizado, intensificação do policiamento nas ruas e atenção ao cidadão", afirmou.


O candidato ao governo acredita ser inadmissível a existência de lugares em que um médico, um carteiro ou uma ambulância do SAMU não possam entrar. “O Estado tem que recuperar o domínio dessas áreas que estão nas mãos do crime organizado. E tem que recuperar com a ação da polícia. Mas, logo depois o governo deve implantar ações na região ocupada de educação, saúde, cultura e lazer, a exemplo do que fizemos no Nordeste de Amaralina, uma das áreas mais violentas de Salvador, através de um projeto que esse governo abandonou”.

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