A juíza Marixa Fabiane Rodrigues, que preside o processo que julga o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno, está sob escolta policial. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a magistrada começou a ser acompanhada por agentes nesta terça-feira (26).
Ainda segundo o TJMG, a medida foi tomada após a denúncia de que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teria planos para matá-la. A denúncia foi feita pelo advogado e assistente de acusação do processo que julga o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, José Arteiro Cavalcante Lima, no Tribunal de Justiça de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na segunda-feira (18).
Arteiro afirma no documento que Bola teria um plano para matá-lo e também planejava assassinar a magistrada e o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil. Segundo o advogado, ele ficou sabendo da informação por meio de um detento que dividia a cela com o Bola na Penitenciária Nelson Hungria.
Nesta terça-feira (26), o tribunal confirmou que Marixa entregou a Corregedoria Geral de Justiça na segunda-feira (25) a denúncia contra o ex-policial.
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