Um esquema montado pela mesma quadrilha que vendia vagas
em universidades do Rio de Janeiro e de Minas Gerais conseguiu fraudar
as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, de acordo
com a polícia. Investigações apontam que os criminosos infiltravam
pessoas nas salas de aula para fazer as provas rapidamente e passar as
respostas para os alunos que disputavam o exame. Candidatos que
contrataram a quadrilha usavam celulares de plástico - para passar pelos
detectores de metais - e pontos eletrônicos para receber as respostas.
As informações são do Bom Dia Brasil.
Para conseguir passar pelos fiscais, os criminosos
atuavam em cidades com esquema de segurança mais frágil. A polícia
reuniu escutas telefônicas que mostram como a quadrilha agia para
fraudar o Enem e imagens que mostram candidatos e integrantes da
quadrilha se reunindo dentro de carros antes das provas. Eles recebiam
treinamento antes das provas, e os candidatos aprovados continuavam
recebendo a ajuda da quadrilha também para passar de ano. A polícia
indiciou 36 pessoas pelo esquema, e 10 continuam presas.
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