O mês de janeiro registrou a maior média de temperatura
máxima em Florianópolis desde que a estação automática do Centro de
Recursos Ambientais de Santa Catarina (Ciram) foi instalada, em 1995:
32,7ºC. O recorde anterior era de 29,7ºC. A maior média do Estado foi
obtida em Indaial, no Vale do Itajaí, com 33,6ºC. "As temperaturas
máximas ficaram de 1ºC a quase 3ºC acima do esperado na maioria das
regiões", informou o órgão.
A terceira onda de calor do ano, segundo os
meteorologistas, pode ser a mais longa da história. O fenômeno teve
início no dia 27 de janeiro e ainda deve se prolongar por vários dias.
"Entre os dias 10 e 11 há indicativo de chuvas mais abrangentes e
ligeira diminuição de temperatura, devido à proximidade de uma frente
fria, porém ainda não há previsão de acumulados significativos de chuva
para Santa Catarina", afirma a meteorologista Gilsânia Cruz, alertando
que o fim do calorão deve ocorrer apenas na segunda quinzena do mês.
"Tudo indica que a quebra do padrão seco e quente deve ocorrer no início
da segunda quinzena, por volta dos dias 16 e 17."
Os termômetros na terça-feira marcaram 34,8ºC em
Florianópolis. Nesta quarta-feira, antes mesmo das 10h, a temperatura já
havia superado a casa dos 30ºC.
Autoridades locais estão em alerta e a Companhia de
Saneamento de Santa Catarina (Casan) emitiu um aviso para a
possibilidade real de falta de abastecimento em diversas regiões. A
empresa orientou que os consumidores evitem o desperdício e informou que
problemas já são verificados nos municípios de Pinhalzinho, Xaxim e
Seara, além de Santa Cecília, Araquari, Porto Belo e Bombinhas.

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