Serginho não é mau jogador. Para o nível o do futebol brasileiro atual e a situação financeira do Cruz-Maltino, é uma contratação razoável. Principalmente após a atuação desastrosa de Sandro Silva. Não é nenhum craque, mas nesse elenco tem seu espaço.
Mas não era o que o time estava precisando.
O que mais o Vasco tem são jogadores medianos, uns mais esforçados e qualificados que outros, mas todos oscilando entre regular e bom.E isso é muito pouco para um clube que tenta se reerguer e reconquistar a confiança da torcida.
Definitivamente, não precisamos de mais volantes. São sete até agora, mais Jhon Cley e Julio dos Santos que também podem fazer a função. Mas e lá na frente, quem pensa? Quem cria? Quem decide?
Falta ao Vasco ainda o cara que vai chamar a responsabilidade para si. O homem que será a referência ofensiva da equipe, que vai impôr medo às defesas adversárias. Aliás, dois: um meia e um centroavante.
A equipe estreou bem contra o Flamengo, bem posicionada no 1º tempo, com um 4-2-3-1 interessante, mas novamente foi mais forte na defesa do que no ataque. E isso nos faz lembrar do ano passado, quando mal chutávamos ao gol adversário.
Mais um ano dependendo de bola parada ninguém aguenta!
A cozinha está arrumada, temos um bom setor defensivo – incluindo os volantes -, não precisamos de mais gente. Existe uma necessidade clara e evidente na criação do meio de campo e também no ataque. Duas peças de mais qualidade e esse grupo pode ser fechado.
Já passou da hora da diretoria redefinir suas prioridades. Até porque, apenas 28 para o Estadual.
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