O Cruzeiro é um dos poucos times do Brasil com saúde financeira e salário em dia. No entanto, até mesmo a equipe celeste passou por dificuldades recentemente, já que o fim da temporada 2014 derrubou as receitas do clube, fazendo com que o pagamento demorasse alguns dias para sair, segundo explicou o presidente do time mineiro, Gilvan de Pinho Tavares.
– Todos os clubes do Brasil atravessaram e atravessam momento muito difícil. Hoje, no Brasil, o Cruzeiro é um dos poucos clubes que conseguem pagar salário em dia. Mas, mesmo pagando em dia, em janeiro tivemos que atrasar alguns dias, porque a gente vem de um dezembro ruim, um mês que a receita cai muito, pois não tem bilheteria, e o Cruzeiro é um time que tem uma receita significativa vinda disso. Em janeiro, não tem bilheteria de novo – afirmou.
Gilvan, aliás, lembrou que os prejuízos em meses sem receita já vêm desde 2013, com a Copa das Confederações, que também paralisou o Brasileirão. No ano passado, com a Copa do Mundo e a viagem celeste para inter-temporada nos Estados Unidos, a situação piorou.
– Em 2014, tivemos um prejuízo muito grande por causa da Copa, que já vinha desde 2013, com a Copa das Confederações. Foram mes sem receita e com a mesma despesa. Em alguns casos, até elevamos nossos gastos, pois fomos dois anos para os Estados Unidos. Isso gerou despesa e complicou o clube sem receita – observou.
O cartola também assegurou que o dinheiro vindo da venda de atletas como o lateral esquerdo Egídio, o meia Ricardo Goulart e o volante Lucas Silva serão usados para contratar outros jogadores, e não para acertar possíveis pagamentos atrasados.
– O torcedor pode ter certeza que nossa promesas vai ser mantida: toda a receita obtida por venda de atletas, bilheteria e sócio-torcedor será revertida para o plantel. Vamos atrás de outros atletas de nível. Se saiu Goulart, trouxemos Damião, Joel, Riascos e agora De Arrascaeta. E vamos atrás de outros atletas, se porventura mais alguns saírem – prometeu.
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