Localidade com maior número de vítimas de violência doméstica em Salvador, o Subúrbio Ferroviário será o primeiro destino da Ronda Maria da Penha. Sob comando da capitã da PM Ana Paula Queiróz, 22 policiais militares e duas viaturas padronizadas farão o acompanhamento das mulheres vítimas de agressão.
As ações ainda terão o suporte do Departamento de Polícia Técnica, onde funcionará a "Sala Lilás", local destinado às mulheres que precisem de apoio psicológico e de assistência social. O lançamento da Ronda Maria da Penha aconteceu neste domingo (8), quando foi comemorado o Dia Internacional da Mulher.
Durante a solenidade realizada no Dique do Tororó, o governador Rui Costa assinou o termo de cooperação para o início do projeto. "A ronda será feita para que a lei seja cumprida. Em caso de ocorrência ou de suspeita de algum fato que signifique descumprimento da lei, os policiais estarão atuando de maneira preventiva e de forma corretiva quando necessário. Nós vamos trabalhar para reduzir ao mínimo os índice de violência doméstica na nossa sociedade", afirma Rui Costa.
Ação integrada
"Essa é uma ação integrada entre as secretarias de Segurança Pública (SSP), de Política para as Mulheres, Defensoria Pública, Ministério Público e Tribunal de Justiça. Vamos fazer visitas um trabalho preventivo de conversas com as famílias, com as mulheres que são vítimas de violência doméstica, para evitarmos que haja a continuidade dos casos. Essas são medidas que já deram resultado em outros estados e que acreditamos que serão eficientes aqui também", explica o secretário de SSP, Maurício Barbosa.
Para a secretária de Políticas para as Mulheres, Olívia Santana, a medida deve inibir a violência de gênero. "A Ronda Maria da Penha é um anseio das mulheres baianas, que depois de muita luta a gente consegue realizar. O objetivo é garantir a proteção. A mulher vai saber que estará protegida e o agressor vai saber que se errar não vai ficar impune".
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