
Após início de uma fase de declínio da oferta de matéria-prima, a heveicultura - como é chamado o cultivo de seringueiras - deverá passar de 15 mil toneladas de borracha seca para 61,5 mil toneladas no ano de 2030, na Bahia. Essa é uma das metas prioritárias da Câmara Setorial da Seringa e do Programa de Desenvolvimento da Heveicultura do Estado da Bahia, desenvolvido pela Secretaria da Agricultura (Seagri), em parceria com os agentes financeiros.
O programa, que atende à demanda dos produtores e pretende alavancar as indústrias consumidoras por material de qualidade, prevê a implantação de 100 mil hectares de seringueira, sendo 20% em substituição de eritrina por seringueiras em plantios de cacau e 80% em Sistemas Agroflorestais (SAF’s).
Com essa expectativa, a Bahia sediará, de terça a sexta-feira (10 a 13) da próxima semana, a segunda edição do Congresso Brasileiro de Heveicultura (CBH). O evento ocorrerá no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, em Ilhéus, sendo divulgado em todo o país. Com a temática ‘Agronegócio Borracha: Desenvolvimento Sustentável com Ênfase na Inclusão Social’, o congresso contará com a participação de palestrantes de renome nacional e internacional.
A estimativa é que aproximadamente 600 congressistas, entre estudantes, professores, produtores rurais, extensionistas, pesquisadores, representantes de associações e cooperativas e autoridades participem do encontro. Espera-se ainda ampla participação de expositores de empresas de insumos, agroindústrias, viveiristas e prestadores de serviço na heveicultura.
Visitas técnicas
Durante o congresso serão realizadas duas visitas técnicas nas áreas experimentais da Ceplac e da Plantações Michelin da Bahia Ltda. O evento é organizado pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Plantações Michelin da Bahia Ltda. e a Seagri. Tem o apoio do Ministério da Agricultura, do Instituto Cabruca, e de empresas e instituições do setor.
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