Em uma operação de combate à criminalidade, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Itabuna prendeu, no km 594 da BR-101, município de Camacan, por volta das 23h30 da última quinta-feira (26), Roberto Carlos Dantas Santos, de 45 anos, um dos chefes do tráfico de drogas da região de Porto Seguro e integrante do PCC – Primeiro Comando da Capital, facção criminosa de São Paulo.
Betinho, como é conhecido o criminoso, estava guiando um veículo Renault Clio de placa DMP-2108/SP, quando foi orientado a parar. Ele tentou escapar, mas, ao perceber a aproximação da viatura da PRF, parou o veículo mais a frente.
Além do condutor, havia no veículo um passageiro, o qual não portava nenhuma documentação pessoal, identificando-se como Rivaldo Freitas de Oliveira, de 30 anos, residente em Porto Seguro. Foi realizada a busca no interior do veículo sendo encontrados sob o banco do condutor 12 cartuchos intactos de calibre 45, de uso restrito das forças armadas e R$ 425,00.
Ao revistarem Betinho, os policiais encontraram uma pequena quantidade de maconha escondida na meia e na mochila do integrante do PCC.
Ficha suja
Ao consultarem o sistema de antecedentes criminais, os policiais constataram que Betinho já havia sido preso na cidade de Ilhéus em 2008, juntamente com outros integrantes do PCC, quando planejavam assaltar uma agência bancária na cidade de Teixeira de Freitas.
No porta-malas do veículo, os policiais descobriram um fundo falso atrás do banco traseiro, utilizado para o transporte de armas e drogas vindas de São Paulo para a Bahia.
Ao ser realizada buscas nasproximidades do local onde o veículo havia parado, os policiais localizaram sob a vegetação uma pistola marca Taurus, calibre 45, municiada com 11 cartuchos iguais aos que foram encontrados no interior do veículo.
A arma que foi jogada para fora do veículo, as munições e o veículo adaptado para o transporte de armas e drogas foram encaminhados, juntamente com Betinho e o passageiro do veículo, o qual acredita-se ter dado o nome falso, para a Delegacia de Polícia Judiciária de Camacan, onde foi lavrado o flagrante.
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