A chuva de meteoros Liríadas chega a seu ápice entre o
final deste domingo e o início da madrugada da segunda-feira. Para quem
gosta de observar este tipo de evento, deve procurar o norte por volta
da meia-noite. Contudo, para observar o espetáculo, é necessário estar
em um lugar com pouca ou nenhuma poluição luminosa e sem prédios,
montanhas ou nuvens no norte, já que a chuva ocorre perto do horizonte.
Segundo o astrônomo Luís Guilherme Haun, da Fundação
Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, a chuva não deve ser uma das
mais espetaculares - a frequência esperada é de 15 meteoros por hora.
Além disso, a Lua (que está quase cheia) atrapalha a visão. Por outro
lado, o fenômeno pode ser visto de qualquer região do País.
Para quem quiser encontrar o local exato da chuva, deve
procurar pela constelação da Lira (que dá nome ao fenômeno), ou pela
estrela de Vega. Para quem não entende de astronomia, alguns softwares
de smartphones ajudam a localizar - como o SkEye, para sistema Android.
A chuva de meteoros é causada pelo rastro da passagem de
um cometa. Os detritos da pedra de gelo ficam pelo caminho e, quando a
Terra passa por esse rastro, eles queimam na entrada da atmosfera e
viram os meteoros. O cometa que causa as Liríadas é o Thatcher,
descoberto pelo americano A. E. Thatcher em 4 de abril de 1861.
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