O protesto feito pela torcida do Bahia, batizado de "A Revolta das
Caxirolas", no último domingo (28), repercutiu entre jogadores, comissão
técnica e até diretoria do clube.
"Papai" não gostou
O treinador Joel Santana disse ter gostado
das caxirolas, mas ficou chateado com o protesto da torcida. "O
instrumento que foi feito é até bacana, tem um som legal. A torcida
adversária estava sacudindo melhor do que a nossa, inclusive. Acho que
melhor do que atirar o objeto no gramado, é entregar a uma criança. Vai
ser um prejuízo para nós muito grande. O Brasil inteiro está vendo isso,
aliás não só o Brasil, mas o mundo está vendo e isso não é bom para
nós", disse.
O técnico do tricolor disse ainda, que a torcida tem
o direito de se manifestar, mas não soube escolher o momento ideal para
protestar. "Incomoda, você ter que jogar contra algumas pessoas
revoltadas com os últimos acontecimentos. A hora do jogo não é o momento
para isso. Se você quer fazer, faça, mas deixar terminar. Já está
difícil jogar contra o adversário, que hoje é melhor do que a gente, e
ainda temos que jogar contra a torcida, que é o que nós temos de
poderoso. Isso tudo tira a confiança do jogador", lamentou.
Fala, presidente!Se Joel ficou chateado com a situação, o
presidente Marcelo Guimarães Filho encarou o protesto com naturalidade.
Em entrevista ao CORREIO, o dirigente garantiu não estar chateado com o
ocorrido. "Reação natural do torcedor. O time não estava bem e o
torcedor achou uma maneira de protestar. Da mesma forma, como o time foi
bem no segundo tempo, ela (torcida) não protestou", explicou.
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