— Eles estavam jogando bola, quando a bola bateu na trave, caindo em cima da cabeça do meu filho. A trave estava solta, apenas escorada numa rede de proteção — contou o polidor de automóveis Marcelo Soares da Silva, de 32 anos, pai da criança.
Apesar de já ter se passado seis dias do ocorrido, a Prefeitura do Rio e seus representantes ainda não entraram em contato com os familiares da vítima. Na praça, nem mesmo o sangue do menino foi retirado da trave. Por aqueles lados, a única mudança foi a instalação de novas latas de lixo.
— Acho que é assim que a prefeitura nos vê, como lixo — protestou Célia Magalhães, 37 anos, tia materna de Leonardo.
Na próxima semana, os pais do menino começam a conversar com advogados para ajuizar uma ação contra a negligência dos órgãos municipais na manutenção do espaço de lazer. Um documento obtido pelo EXTRA mostra que em março deste ano moradores do local enviaram uma reclamação à administração regional solicitando a revitalização da praça, localizada na Rua 51 do Cesarão. A despeito disso, nada foi feito.
Em nota, a Comlurb informou que realizou uma vistoria no local, em agosto deste ano, e que não foi encontrada nenhuma irregularidade em relação à trave do campo de futebol. Na ocasião, outros serviços de melhoria foram feitos, como a colocação de dois assentos dos balanços.
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