Antes do culto, ele foi recebido por protestos no local. "Essa manifestação toda se dá porque, pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de Espírito Santo conquistou o espaço que até ontem era dominado por Satanás". Na sequência, Feliciano criticou a realização de um seminário sobre "diversidade sexual na primeira infância" feito pelo órgão em 2012. "Eu morro, mas não abandono minha fé", gritou ele, que vem sendo acusado de ser homofóbico e racista.
O deputado também afirmou, no Twitter, que na
Constituição "é inviolável a liberdade de consciência e de crença" e que
já conversou com lideranças do PSC para explicar as declarações dadas
na sexta-feira. A declaração do deputado não foi bem recebida por
ex-presidentes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. "Mais uma vez,
ele mostra desequilíbrio, inclusive emocional, para presidir uma
comissão. É um cargo que exige parcimônia, respeito", disse a deputada
federal Manuela D´Ávila (PC do B-RS), que presidiu a CDH em 2011.
A deputada federal Iriny Lopes (PT-ES), que dirigiu a
mesma comissão em 2010, repudiou de maneira enfática a fala de
Feliciano. Para ela, o deputado é um "vexame" e "empobrece o
parlamento". "Esse pastor é um ridículo. É um vexame e deveria se mancar
e não expor a Câmara ao ridículo", afirmou. Antecessor de Feliciano no
cargo, Domingos Dutra (PT-MA) também criticou a declaração. "Cada vez
que fala, ele se encrenca. Ele ofende os demais colegas", disse.
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