Desde sua estreia na MTV em 2003, Fernanda Lima já tem
dez anos em rede nacional. Mas transparecia um nervosismo ainda assim
natural para o momento alto da carreira aos 36 anos. Acompanhada do
marido e ator Rodrigo Hilbert, conseguiu driblar as polêmicas que
marcaram sua indicação, arrancou suspiros com um figurino belo,
delicadamente provocante e comandou o sorteio da Copa do Mundo de 2014.
Atualmente apresentadora do programa Amor e Sexo, onde
exibe roupas muitas vezes até engraçadas na Rede Globo, Fernanda apostou
em um vestido dourado com corte pouco acima do joelho, decote generoso e
salto alto. Rodrigo Hilbert, por sua vez, caprichou na elegância com um
paletó cinza chumbo.
Bastante bronzeada na Bahia, Fernanda poderia disfarçar
assim se eventualmente ficasse corada. Há quatro anos, na África do Sul,
a atriz Charlize Teron, apresentadora, parecia um pouco constrangida
por olhares e pegadas de Jérome Valcke em seu braço. Não foi o caso
desta vez, mas por momentos a apresentadora gaúcha parecia realmente
nervosa.
No meio de uma entrada e outra, cruzava os braços,
coçava a cabeça, arrumava o cabelo e conversava com o tranquilo Hilbert.
Aparentemente mais sereno, o ator parecia bastante concentrado e com um
gestual mais discreto.
Além do visual estonteante e do nervosismo em momentos
pontuais, Fernanda Lima chamou a atenção pela espontaneidade acima de
tudo. Em uma festa cheia de protocolos, discursos ensaiados
exaustivamente e roteiro engessado, a apresentadora quebrou o ritmo. Na
hora das bolinhas, falou “mexe bem, Cafu”, para o pentacampeão mundial, e
um “pelo amor de Deus”, para Jérome Valcke, entre risadas carismáticas.
À vontade no palco, Fernanda nem pareceu afetada pela
polêmica que marcou sua indicação para o melhor papel no sorteio. De
acordo com a Revista Veja, a Fifa reprovou a dupla originalmente
indicada pelos organizadores, com atores negros: Lázaro Ramos e Camila
Pitanga.
Especialmente depois da saída de Rodrigo Hilbert para o
sorteio dos grupos, a apresentadora se soltou e justificou a honraria de
comandar o que a Fifa se acostumou a chamar de “primeiro jogo da Copa”.
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