segunda-feira, 1 de abril de 2013

Mistura de estilos embalaram a última noite do Aleluia Ilhéus Festival

De um lado a poesia e fantasia da trupe O Teatro Mágico, do outro a reflexão e o protesto presente nas músicas da banda de rock baiano, Scambo. Essa mistura de estilos embalaram a última noite do Aleluia Ilhéus Festival, domingo, 31, perpetuando o brilho que se manteve em todo o evento e potencializando ainda mais o sucesso do mesmo.
Durante entrevista concedida à imprensa local, os artistas ressaltaram a qualidade do evento, nos aspectos técnico, social e cultural. O vocalista do grupo O Teatro Mágico, Fernando Anitelli, afirmou que os festivais são importantes porque fomentam a cultura, além de pontuar o aspecto econômico e a valorização e perpetuação da cultura local. “A gente sai daqui e leva os produtos da região”, destaca. Já Pedro Pondé, cantor de Scambo, enalteceu a estrutura do evento. “Eu me espantei, porque nem parece que é o primeiro. A estrutura de palco, som, luz, ficou muito boa. Com certeza esse festival vai se consolidar, porque já começou com o pé direito”, enfatiza.
Com uma característica singular, que é a união do circo, teatro e música em seus espetáculos, a banda de São Paulo, O Teatro Mágico, encantou os fãs, muitos deles com maquiagem artística, em reverência à trupe. O público ficou maravilhado com as performances e as músicas poéticas, a marca do grupo. Fernando Anitelli disse que a inspiração das canções é resultado de pesquisa e estudo. “Na verdade, para fazer o que a gente faz, tem que escrever dez músicas em uma semana, para saber se duas prestam. É como se fosse um trabalho de faculdade, faz um texto, produz, pesquisa, busca outra palavra, os arranjos”, conta.
Scambo – Apesar de ter sido a última atração a se apresentar, o Scambo levou um grande número de fãs que pularam e cantaram suas músicas que falam de amor, aspectos sociais e protesto. Pedro Pondé diz que a banda é composta por pessoas inquietas, ativistas sociais. “A gente procura mostrar que estamos inseridos no mundo. Se a gente puder melhorar, questionar de alguma forma, a gente vai questionar no nosso trabalho também” explica.

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