Segundo a secretária da Educação, Dinalva Melo
do Nascimento, a carência por estes profissionais foi identificada antes mesmo
do início do ano letivo, a partir do diagnóstico situacional da Rede Municipal
de Ensino. Ela ressalta que, anteriormente e de forma irregular, muitas das
vagas de professores eram preenchidas por estagiários e os funcionários que
atuavam como apoio nas escolas públicas tinham contratos temporários, que foram
encerrados no final da gestão passada, em dezembro.
De acordo com dados da SEC, atualmente,
a Rede Municipal de Ensino conta com 1.378 professores, sendo que um pouco mais
de 700 educadores exercem atividade de docência. Outros 665 educadores se
encontram afastados de sala de aula, dos quais 117 por meio de laudo médico e
56 deles em licença com vencimentos para cursar mestrado e doutorado. Existem a
ainda 357 professores exercendo a função de coordenadores pedagógicos,
diretores e vice-diretores.
Também há professores afastados de
sala de aula exercendo funções nas secretarias das escolas, inclusive, muitos
destes em fase de aposentadoria ou com restrições médicas, inviabilizando assim
o retorno à atividade docente. Na Rede Municipal de Ensino existem ainda 11
docentes com licença sem vencimentos e outros 14 em processos de exoneração a
pedido. Dinalva ressalta que a contratação de tradutores e intérpretes de
Libras é algo imprescindível para a promoção da Educação Inclusiva, como prevê
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira.
A secretária da Educação disse ainda
que a Prefeitura está promovendo um processo seletivo específico para o
Programa Brasil Alfabetizado, visando o enfrentamento do analfabetismo no
município. Quanto às escolas que ainda têm carência por porteiros, Dinalva
enfatizou que muitos dos que foram aprovados no processo seletivo não
comparecerem ou desistiram de ocupar o cargo, exigindo a adoção de outras
medidas por parte da SEC.
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