Enquanto isso, manifestantes e moradores de casas próximas à Avenida Dedé Brasil
- onde se concentraram os confrontos - sofreram com os efeitos do gás
lacrimogêneo jogado pela polícia. Uma mulher, identificada apenas como
Josilene, deu entrada no hospital Instituto Doutor José Frota (IJF),
após sentir-se mal por ter inalado uma grande quantidade da substância.
Torcedores, que se dirigiam ao estádio em um dos ônibus
disponibilizados pela Prefeitura de Fortaleza para o evento, passaram
por momentos de terror antes do jogo. Um grupo de manifestantes cercou o
veículo e atirou pedras, obrigando os torcedores a descerem às pressas.
Um homem foi atingido na cabeça e recebeu ajuda de outras pessoas que
se encontravam no veículo.
O ônibus foi pichado e teve todas as suas janelas
quebradas. Outros veículos também foram depredados, entre eles, carros
de emissoras de televisões locais. Em um dos casos, atearam fogo contra o
veículo da TV Diário, enquanto a equipe de reportagem ainda
encontrava-se dentro do carro. Os profissionais tiveram que sair às
pressas, e ninguém ficou ferido.
O Corpo de Bombeiro tentou aproximar-se do veículo para
apagar o incêndio, mas foi impedido por uma barreira montada pelos
manifestantes. Um outro carro, da TV Jangadeiro, foi apedrejado, mas
nenhum profissional da empresa ficou ferido.
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