Feliciano se disse vítima de preconceito por sua religião e acusou a imprensa de omitir uma manifestação organizada pelo pastor Silas Malafaia no último dia 5 de junho, que teria reunido 70 mil pessoas favoráveis à proposta. Para ele, é certo que o projeto não será aprovado e a bancada evangélica será " humilhada e debochada. Chamada de retrógrada e fundamentalista".
"Nós evangélicos e cristãos não somos respeitados! A
primeira manifestação pacifica foi realizada pelo pastor Silas Malafaia e
reuniu 70 mil pessoas! As poucas notas que saíram na imprensa foram,
com raríssimas excessões, denegrindo, acusando, expondo ao ridículo
nosso manifesto. Nosso povo não é respeitado nunca! 70 mil pessoas aqui
na Explanada e nem sequer uma mísera consideração, nem respeito",
escreveu o deputado, que sugeriu novas passeatas evangélicas.
"Se eu tivesse o poder de convocar o faria! Convocaria
nosso povo, para virem protestar em Brasília semana que vem com cartazes
e faixas. Também convocaria a irem pelas ruas do Brasil protestar
contra o preconceito religioso, contra a imoralidade que nos
assola. Para protestar a favor da liberdade de expressão! Protestar
contra o aborto! Contra a legalização das drogas!", publicou no
microblog.
Para Feliciano, as manifestações de políticos contra o projeto da "cura gay" é uma maneira de "humilhar" a bancada evangélica.
"Covardia! Nós sempre soubemos que o projeto (da "cura
gay") não passaria, pois o PT e outros têm maior número e derrubariam o
projeto na Seguridade e na CCJC (Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania). Para eles não basta derrubar um projeto de um evangélico,
é preciso humilhar! Irão humilhar e debochar da bancada evangélica,
chamada de retrógrada e fundamentalista. Nos acusarão de
preconceituosos, homofóbicos, etc."
O deputado atacou diversas vezes Henrique Alves por seu
posicionamento: "a presidenta Dilma se reuniu com a CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); o
presidente Henrique Alves se reuniu com diversos representantes e irá
atender os pleitos.
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