A 14 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o São
Paulo depende de mais seis vitórias e um empate para atingir 46 pontos
- projeção que, nas contas de sua comissão técnica, é suficiente para
evitar o rebaixamento à segunda divisão nacional.
Conquistar 19 pontos de 42 possíveis - o que significa
poder perder até sete partidas - parece fácil, mas é mais do que a
equipe conseguiu no primeiro turno da competição: na primeira metade,
sob comando de Ney Franco e Paulo Autuori, foram apenas 18 pontos
ganhos.
"Temos conversado que todo jogo é uma decisão, até que a
gente atinja 45, 46 pontos", diz o zagueiro Paulo Miranda, que tem sido
improvisado na lateral direita e, no clássico contra o Santos (nesta
quarta-feira, na Vila Belmiro), deve voltar à posição de origem, em
função dos desfalques de Rafael Toloi e Antônio Carlos.
Desde 2006, ano em que a competição passou a ter apenas
20 participantes, nenhum clube foi rebaixado com 46 pontos. Já com 45
(pontuação que salvou a Portuguesa, na temporada passada), o Coritiba
terminou entre os quatro últimos colocados, em 2009. É no primeiro
exemplo que o técnico Muricy Ramalho baseia a meta passada a seus
atletas.
De fato, se não vencer o Santos, o São Paulo pode cair para a 17ª
colocação, já que o Vasco soma dois pontos a menos e tem condição de
ultrapassá-lo na quinta-feira. O cenário é mais preocupante ainda se
levada em conta a sequência pela frente: Vitória (do técnico Ney Franco,
que colecionou polêmicas com alguns são-paulinos), o líder Cruzeiro e o
arquirrival Corinthians.
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