Segundo nota divulgada pelo ministério russo, os mísseis foram lançados "da parte central do Mediterrâneo para a costa leste". Apesar de não informar sobre qual seria o alvo dos mísseis, o comunicado acrescenta ainda que o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, informou o presidente Vladimir Putin sobre o teste.
Posteriormente, o Ministério da Defesa
israelense informou que realizou um teste de míssil no Mediterrâneo
utilizando um sistema antimísseis financiado pelos Estados Unidos. "Os
lançamentos foram efetuados como parte dos ensaios conjuntos com os
Estados Unidos. Os mísseis foram lançados do mar Mediterrâneo e foram,
com sucesso, seguidos pelos radares em território de Israel", disse uma
fonte do ministério para a agência de notícias russa RIA.
Segundo a rede de notícias NBC, Israel alertou a Marinha
dos EUA com antecedência sobre o teste, mas as forças americanas não
estiveram diretamente envolvidas na atividade. "Não foi disparado nenhum
míssil a partir dos navios dos EUA no Mediterrâneo", disse o
porta-voz do quartel-general da Marinha americana na Europa.
Não está claro se trata-se da mesma atividade detectada
pelos russos, mas o Ministério da Defesa israelense disse que o teste
foi conduzido às 3h15 (de Brasília), praticamente no mesmo horário que a
agência RIA detectou a atividade no Mediterrâneo. As autoridades
israelenses ainda informaram que o míssil testado foi do tipo Ancor, que
serve como alerta para verificar a eficácia do sistema antimísseis Jetz
(Arrow).
Pouco depois do anúncio, a embaixada russa na Síria
declarou que não há informações sobre explosões em Damasco após os
supostos lançamentos. A agência estatal russa RIA afirma que os
projéteis caíram no mar.
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