Por meio de sua assessoria de imprensa, o ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou ao jornal O
Estado de S. Paulo que lamentou a prisão da correspondente do periódico
em Washington, Cláudia Trevisan, que ocorreu na Universidade de Yale,
nos Estados Unidos, quando ela tentava entrevistá-lo. Barbosa disse que
só ficou sabendo do fato na manhã do último sábado, dia 28 de setembro.
"(A jornalista estava lá) apenas fazendo seu trabalho", disse ele.
Cláudia foi mantida incomunicável dentro de uma
viatura e em uma cela do Departamento de Polícia da universidade e
a liberação ocorreu somente após ela ser autuada por "transgressão
criminosa". "Eu não invadi nenhum lugar. Passei cinco anos na China,
viajei pela Coreia do Norte e por Miamar e não me aconteceu nada
remotamente parecido com o que passei na Universidade de Yale", disse
ela ao Estado de S. Paulo.
Segundo a jornalista, ela foi destacada para cobrir a
visita de Barbosa à Universidade de Yale, onde participaria do Seminário
Constitucionalismo Global 2013, e trocou e-mails com a assessora de
imprensa da Escola de Direito da universidade, Janet Conroy.
O prédio é percorrido constantemente por estudantes e
funcionários da universidade e por turistas e as portas estavam abertas
às 14h30 de quinta-feira, informou o jornal.
"Nós sabemos quem você é. Você é uma repórter, temos sua
foto. Você foi avisada muitas vezes que não poderia vir aqui", disse
um policial, segundo relato de Claudia Trevisan.
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