Os membros do Comitê de Relações Exteriores do Senado
dos Estados Unidos chegaram a um acordo nesta terça-feira sobre o texto
de uma nova resolução que autoriza o presidente Barack Obama a realizar
uma ação militar contra o governo da Síria.
De acordo com o jornal Washington Post, a resolução
permitirá até 60 dias de ação militar contra o governo do presidente
sírio Bashar al-Assad e dá ao presidente Obama a opção de estender as
operações militares em até 30 dias. A informação é de assessores do
Senado.
A resolução também proíbe o envio de tropas dos Estados
Unidos para a Síria, mas permitirá a implantação de uma pequena missão
de resgate, no caso de emergência. O comitê prevê debater a partir desta
quarta-feira a nova resolução.
"A
comissão de Assuntos Exteriores do Senado elaborou uma autorização do
uso da força militar que reflete a vontade e as preocupações de
democratas e republicanos", anunciou seu presidente, o democrata Robert
Menendez. A resolução "não autoriza o emprego de forças armadas
americanas no terreno na Síria com o objetivo de operações de combate", e
a intervenção deve ser "limitada", destaca o texto.
Se a proposta for aprovada pela comissão, será enviada
ao plenário do Senado para votação após a volta dos senadores do
recesso, em 9 de setembro.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ao
Congresso para autorizar a ação em resposta ao que o governo afirma ter
sido um ataque com gás sarin pelo governo sírio, que matou mais de 1.400
pessoas, centenas deles crianças, perto de Damasco em 21 de agosto.
Obama
embarcou nesta terça rumo à Suécia, seguindo depois para a Rússia, onde
participará da cúpula do G-20 e defenderá seus planos de um ataque
militar à Síria.
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