Na madrugada da última quinta-feira, através de uma nota
sobre a vitória pontepretana no Morumbi, a entidade havia colocado que a
partida de volta aconteceria na próxima quarta-feira, em Mogi Mirim. No
entanto, a diretoria alvinegra disse que ainda não recebeu nenhuma
posição oficial da Conmebol sobre o assunto.
O clube campineiro já enviou o laudo do Corpo de
Bombeiros autorizando o Moisés Lucarelli a receber mais de 20 mil
pessoas para a Federação Paulista de Futebol (FPF) e Conmebol. Agora,
cabe a entidade se posicionar oficialmente e decidir onde será o jogo de
volta. Caso o estádio continue vetado, a Ponte vai mandar a partida
para o Romildo Gomes Ferreira, em Mogi Mirim.
Desde semana passada que Ponte Preta e São Paulo travam
uma batalha nos bastidores. Com o regulamento em mãos - jogos de
oitavas, quartas e semifinais precisam ser realizados em estádios com
capacidade mínima para 20 mil pessoas - e alegando falta de segurança em
Campinas, o time tricolor pediu para a Conmebol vetar o Moisés
Lucarelli, que poderia receber no máximo 16.900, segundo o laudo antigo
do Corpo de Bombeiros. Agora, o estádio está liberado e precisa apenas
da liberação da entidade sul-americana.
No primeiro jogo da semifinal, a Ponte Preta surpreendeu e venceu por 3 a
1, de virada. Na volta, marcada para a próxima quarta-feira, às 21h50
(horário de Brasília), o São Paulo precisa vencer por três ou mais gols
de diferença para ficar com a vaga. Os campineiros podem perder até por 2
a 0 que avançam à final. Quem passar enfrenta o vencedor de Lanus-ARG e
Libertad-PAR. Os argentinos ganharam por 2 a 1, fora de casa, a partida
de ida.
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